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Babás são condenados por morte de bebê de venezuelana por espancamento em SC

Homem recebeu pena de 18 anos e 8 meses de reclusão por homicídio qualificado. Menino de 3 meses morreu em 21 de julho de 2022 em Caçador, no Oeste. Mãos de...

Babás são condenados por morte de bebê de venezuelana por espancamento em SC
Babás são condenados por morte de bebê de venezuelana por espancamento em SC (Foto: Reprodução)

Homem recebeu pena de 18 anos e 8 meses de reclusão por homicídio qualificado. Menino de 3 meses morreu em 21 de julho de 2022 em Caçador, no Oeste. Mãos de bebê Divulgação Um homem e uma mulher que atuavam como babás de um bebê de 3 meses de idade foram condenados pela morte dele em Caçador, no Oeste e Santa Catarina, em tribunal do júri. A criança morreu em 21 de julho de 2022 por espancamento. O menino era filho de uma venezuelana. O júri ocorreu na quarta-feira (9) e o resultado foi divulgado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). A defesa dos condenados disse em nota que vai recorrer porque a sentença "contrariou a prova dos autos e especialmente o laudo pericial" (veja mais informações abaixo). O homem recebeu pena de 18 anos e oito meses de reclusão em regime fechado por homicídio qualificado. Já a mulher foi sentenciada a um ano, nove meses e 10 dias de prisão em regime aberto por homicídio culposo, pois não fez nada para impedir o ataque. As informações são do MPSC. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp O bebê foi espancado em 18 de julho de 2022. Segundo as investigações, o homem se irritou com o choro da criança e passou a agredi-la, provocando lesões no cérebro, nas costas, no rosto e em outras partes do corpo. Na época, o menino chegou a ser conduzido de avião para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Joana de Gusmão, em Florianópolis, mas não resistiu e morreu três dias depois. A mãe do bebê assistiu ao julgamento, conforme o MPSC. Os jurados entenderam que a babá foi negligente e que o homem agiu de forma dolosa. Ele foi condenado com as qualificadoras de motivo fútil, por causa do choro da vítima, e homicídio contra menor de 14 anos (Lei Henry do Borel). A mulher tem hoje 22 anos, e o homem, 24. A mãe do bebê havia se mudado da Venezuela para Santa Catarina em busca de melhores condições de vida, segundo a irmã dela Isamar Celeste Rojas. Os órgãos do menino foram doados após a morte. O que diz a defesa dos condenados A defesa dos condenados, feita pelo advogado Sandro da Silva de Oliveira, disse ainda em nota que "nunca houve agressão intencional contra essa pequena criança. Ocorre que o bebê engasgou com leite, e logo em seguida perdeu os sentidos e parou de respirar". Conforme a defesa, o homem chacoalhou a criança para que ela recuperasse os sentidos. Como isso não ocorreu, o casal levou o bebê para o hospital. "Nesses casos, a pessoa que causa esse tipo de lesão levando à morte da criança, em princípio, deveria ser condenada no entendimento da defesa, mas por homicídio culposo, em razão de ter sido negligente e imprudente enquanto tentava salvar a vida da criança. Mas jamais, condenado por homicídio doloso duplamente qualificado que é quando a pessoa tem a intenção de matar alguém, e não quando pretende salvar", disse a defesa em nota. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp VÍDEOS: Mais assistido do g1 SC nos últimos 7 dias

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